Menu
Dicas de Aluguel / Dicas de Compra / Dicas de Imóveis

Comprar ou Alugar? Faça um bom planejamento financeiro e não fique no aperto

Escolher um lugar para chamar de seu é um dos pontos mais importantes na trajetória dos seres humanos. Não por menos, ele deve estar sempre de acordo com um bom planejamento financeiro.

A primeira pergunta que todos fazem, principalmente cotando o lado financeiro, é o que vale mais a pena: comprar ou alugar? Pensando nessa dúvida – que fica na cabeça de muitos na hora de se planejar – é que esse post foi preparado.

Nele, será possível conferir o que é custo por oportunidade. Também, quais os principais índices e taxas para se prestar atenção, além de como é importante observar o próprio momento financeiro. Preparado?

Custo por oportunidade: O que é?

Uma das primeiras coisas a se considerar, principalmente ao mexer com grandes quantidades de dinheiro, é a melhor maneira para aproveitá-lo. Rendimentos, hoje, são uma das melhores formas de fazer o dinheiro trabalhar para você.

Não por menos, a compra ou aluguel de um imóvel é uma das formas de colocar em prática essa ideia. Ou mesmo aproveitar seus rendimentos. Afinal, existem três formar de se comprar um imóvel: por financiamento, por consórcio, ou à vista.

O custo por oportunidade é um termo utilizado na economia. Basicamente, ele indica o custo de algo ou de uma oportunidade renunciada. Isso significa o custo – tanto financeiro quanto dos benefícios – de uma escolha que se deixa de fazer.

Como isso altera ou afeta a decisão de compra ou locação de um imóvel?

Deve-se levar em consideração a quantidade de patrimônio que se tem com base naquilo que se quer investir. Tudo deve ser estudado com muita cautela. Mas, de certo modo, tudo se refere ao modo com o qual você aplica e investe o dinheiro.

Em uma situação hipotética, se você compra um imóvel por financiamento, estará pagando parcelas em um determinado valor. Porém, o valor da parcela para compra do imóvel, e o valor do aluguel não são os mesmos.

Talvez, com a diferença entre os dois valores, fosse possível realizar um investimento e, com os juros rendidos, resultar em um patrimônio mais a frente.

Como esse tipo de escolha se resolve na prática?

Geralmente, o aluguel de um imóvel trabalha entre 0,5% e 0,8% do valor total do imóvel. Isso significa que um imóvel no valor de R$ 500 mil, teria um valor de aluguel cotado entre R$ 2.500 reais e R$ 4.000 reais.

Vamos supor que o consumidor tivesse esses R$ 500 mil reservados para compra do imóvel. Sabe-se que 0,5% é o normal cobrado no aluguel desse tipo de imóvel na região em que está. Mas esse consumidor encontrou uma aplicação de 0,8% no mercado financeiro para investir.

Analisando essa situação puramente do ponto de vista econômico, não valeria a pena comprar o imóvel. O que renderia mais lucros a esse consumidor seria colocar os R$ 500 mil em uma aplicação – rendendo 0,8% (R$ 4.000 reais) – e utilizar R$ 2.500 reais alugando um imóvel de igual valor na região. Sobrariam, assim, R$ 1.500 reais para um reinvestimento, o que resultaria em um patrimônio no futuro.

Voltando ao custo por oportunidade: Caso o consumidor comprasse o imóvel, teria um imóvel próprio. Contudo, estaria perdendo 0,3%  de rendimentos uma vez que não optou pelo investimento. O contrário também vale.

Risco e Retorno: Atente-se bem aos detalhes e sempre coloque na balança todos os lados

Muitos fatores podem influenciar o mercado imobiliário e, principalmente, suas escolhas. Nem sempre é possível estimar corretamente a valorização ou depreciação de um determinado imóvel. Além dos fatores externos ao imóvel em si.

Alguns deles são: o crescimento da economia, as taxas de juros, as tendências demográficas, sem falar no desenvolvimento da região e as inflações.  Todos esses fatores servem como ótimas referencias na hora de estimar o risco e o retorno sobre seus investimentos. Portanto, pesquise bem antes de tomar uma decisão.

Tudo depende de dois fatores: o momento da economia e o momento das finanças pessoais. Consumidores com capital acumulado tendem a ter mais alternativas de investimentos, graças ao maior capital disponível. Assim como uma melhora na economia pode resultar em taxas mais atrativas para investimentos.

Contudo, vale ressaltar que é preciso cuidado ao comparar diferentes ativos com os riscos. As crenças de que tal investimento é seguro, ou tal imóvel tem menos riscos – por serem sólidos e tangíveis – pode não representar aquilo que realmente é.

Para que fosse compensado o risco de aquisição de um imóvel – se comparado com, por exemplo, um título público – esse imóvel deveria valorizar razoavelmente acima da inflação.

Negociações Distintas para retornos distintos

Outra ressalva importante a ser levada em conta é o tipo de negociação firmada. Negociações diferentes podem apresentar riscos diferentes. Acima disso, os retornos dessas negociações podem também ser totalmente distintos dos convencionais.

Esse impacto pode ser significativo em algumas hipóteses. Por exemplo, se o consumidor adquiriu um imóvel bem abaixo do valor de mercado. Ou se o aluguel do imóvel equivalente representar mais que a porcentagem comum.

Por outro lado, se o preço do imóvel estiver superior ao do mercado talvez a melhor opção seja alugar. O mesmo vale se for possível encontrar um imóvel com excelentes características, mas com um preço de aluguel com um percentual abaixo do de mercado.

“De qualquer forma, tanto no aluguel quanto na aquisição, reflexões básicas muitas vezes são subestimadas. E elas impactam bastante o bolso.”, explica o consultor financeiro Jaques Cohen, em matéria exclusiva para sua coluna no site da publicação Época Negócios.

Momento financeiro: Observe suas finanças pessoais e comece a partir daí com o planejamento

Um bom início para um planejamento financeiro consistente é observar as finanças pessoais. Qualquer tipo de decisão, seja comprar ou alugar, não é isolada. Ela depende de fatores que fazem parte de um planejamento maior: o da vida.

Ponderar valores, vontades e aspirações, pode ser um dos meios para se começar também. O importante é pensar que não existe uma fórmula mágica, nem mesmo o planejamento perfeito.

Considerar a matemática e os valores por trás das negociações é uma das formas de garantir que seus investimentos sejam valorizados. Observar o planejamento familiar, pessoal, e financeiro é outro. Assim, tenha em mente que é fundamental observar todos os lados antes de tomar decisões importantes.