São Paulo é, não somente a maior cidade da América Latina, como também a cidade que mais cresce. Os rendimentos giram na casa dos bilhões, e isso se reflete nos investimentos dentro da capital paulista.
Como alvo de investimentos, podemos citar o bairro da Saúde. Tópico do nosso post de hoje, é considerado um dos bairros mais tradicionais da cidade.
Acompanhe um pouco da história e algumas dicas a respeito deste bairro que, atualmente, está em quarto na lista de bairros de São Paulo que mais receberam empreendimentos nos últimos 25 anos.
Bosque da Saúde – Um pouco da história de São Paulo
A história do bairro em si, é datada de séculos atrás. No século 18, a região se chamava Cruz das Almas, por abrigar uma cruz em homenagem a dois irmãos assassinados. Isso era o que contavam as lendas passadas pelos que seguiam a tradição de acender velas pela alma dos mortos.
Posteriormente, já no século 19, a prefeitura reservou uma grande área que foi chamada de Bosque da Saúde. Era um local frequentado por família nos finais de semana e utilizado para passeios e piqueniques.
Em 1930, a Companhia City – empresa fundada em 1912 e responsável ativa pelo processo urbanístico da cidade – loteou as terras. Elas foram divididas e urbanizadas de acordo com o projeto da época.
Urbanização – O crescimento da metrópole e a guinada no transporte
A trajetória de crescimento do bairro começou entre 1960 e 1970, quando a primeira linha de metro foi inaugurada. Na época, a Linha 1 – Azul fazia o trecho Jabaquara <-> Santana, e posteriormente foram inauguradas outras estações.
Uma delas foi a da Saúde, o que motivou o crescimento do bairro na época. Isso porque com o surgimento do transporte público, novos investimentos foram trazidos a região. Por consequência, mais pessoas tiveram acesso ao bairro, que recebeu um fluxo grande de pessoas em busca de moradia.
Hoje, há opções para compensarem pelo bosque da saúde e também outras opções de transporte. Com um sistema de linhas de ônibus bem integradas, o bairro consegue direcionar seus moradores para três estações. Além de São Judas, Saúde e Praça da Árvore, também há a estação Santa Cruz, que fica nas proximidades do bairro.
O Jardim Botânico e o Parque do Ibirapuera também vieram como opções para o antigo bosque da saúde. Além de uma ótima opção de lazer, a proximidade com o bairro valoriza a região e os imóveis.
Educação e Esportes – Opções para todas as idades
O bairro também oferece opções de educação e lazer para todas as idades. Começando pelos pequenos, existem os colégios Santa Amália e Arcadia. Neles são oferecidos ensino infantil, fundamental e médio.
A prática esportiva para crianças e adolescentes também pode ser listada. A Saúde possui academias, centro de artes marciais como Kung Fu, e atividades diferenciadas como Bike e Pilates.
Há também, para os mais tradicionais, o Clube Aquático do Bosque – fundando em 1962 – por moradores do bairro. Como uma organização sem fins lucrativos, ele oferece Futsal, Badminton, Artes Marciais, Natação, Musculação e Handball.
Já para os moradores que precisam de educação universitária, existem instituições como Estácio e FAMESP. Outras opções são: São Judas, UNIFESP e ESPM, entre outras que ficam próximas ao centro do bairro.
Setor Imobiliário – A constante expansão do bairro da saúde e a valorização dos empreendimentos
A constante expansão do bairro da Saúde, bem como sua valorização, pode ser ilustrada em números de forma muito fácil. Em julho de 2008, o metro quadrado custava em torno de R$ 3000 reais.
Hoje, o preço médio do metro quadrado no bairro gira em torno de R$ 9.670 reais. Com um aumento de mais de 300% em apenas uma década. O interessante é que os números não param por aí.
O adensamento na Saúde, de acordo com o Secovi (sindicato do setor imobiliário), faz parte do Plano Diretor de 2014. Os parâmetros são de incentivos para construção de empreendimentos maiores.
Eles estariam localizados perto dos chamados eixos de estruturação e transformação urbana. Estes eixos seriam áreas próximas ao transporte público, o que facilitaria a venda e o interesse por imóveis na região.
De 2015 até a metade de 2018 – ainda de acordo com a Secovi – foram realizados 27 novos empreendimentos na região. Todos estes números representam boas notícias não somente para corretores, como para compradores.
No caso, a possibilidade de um investimento valorizado na região é concreta. E a probabilidade de valorização desse custo de metragem é ainda maior. Visto que os bairros vizinhos de Vila Mariana e Moema, tiveram suas metragens valorizadas em R$ 14.160 e R$ 15 mil reais.
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