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Microapê – Saiba como os microapartamentos estão dominando o mercado Imobiliário de São Paulo

Não é nenhuma novidade que o mercado imobiliário em São Paulo, cresce a um ritmo frenético. Agora, sabe o que é uma novidade? Microapartamentos! Os pequeninos que caíram no gosto das construtoras e incorporadoras, e dos moradores também!

O conceito de um apartamento pequeno, porém funcional e minimalista já transita em diversos países da Ásia, Europa, e traz a São Paulo o conceito que faltava para deixar tudo ainda mais moderno e econômico.

Quer saber mais sobre microapês? No post de hoje vamos falar sobre:

– O mercado de microapartamentos em São Paulo
– O conceito por trás do projeto de um microapartamento
– A qualidade de vida que os microapartamentos podem trazer

Microapê – Novas opções renovam o fôlego do mercado imobiliário na Capital paulista

Os microapês vieram para ficar. Somente no ano passado, um em cada seis apartamentos que eram lançados, em São Paulo, tinham até 30 metros quadrados. Isso representa mais de 10 mil unidades do total de 55.529 mil colocadas à venda.

O que mostra uma tendência e um potencial de crescimento muito grande para os microapartamentos. Alguns, possuindo apenas 10 metros quadrados, estão, inclusive, em alta na cidade.

Ao todo, os microapartamentos de dez metros quadrados saíram dos 11% de lançamentos em 2018, para 18% em 2019. Toda essa mudança e potencial nas unidades não é à toa. Elas estão em conformidade com o Plano Diretor de 2014. 

O Plano tem por objetivo trazer mais moradores para bairros centrais. Tudo para, além de melhorar a qualidade de vida, povoar os entornos dos eixos de transportes.

Microapê x quitinetes – Quais as diferenças e a qualidade de vida em ambos

Muitos devem estar pensando: Se um microapê é um apartamento pequeno, então não seria a mesma coisa que uma quitinete? Pois é, não é! Os dois trazem conceitos diferentes em seus projetos. Além de manterem qualidades distintas quanto a seus padrões.

O microapê, por exemplo, trazem um conceito de condomínio-clube. Ou seja, possuem uma infraestrutura interna muito mais completa e dinâmica que quitinetes. Além de trazerem à tona um conceito muito popular em São Paulo, hoje em dia.

“Antes, era um amontoado de apartamentos pequenos, sem serviços. Hoje, há uma qualidade de vida nas áreas comuns muito boa”, afirma Basílio Jafet – presidente do Sindicato da Habitação (SECOVI) de São Paulo.

Essa nova qualidade de vida, aliás, é um tema apoiado, inclusive, por urbanistas conceituados, como Nabil Bonduki, ex-vereador e formador do atual Plano Diretor da cidade de São Paulo. “Não acho um modo de vida ruim. O apartamento é pequeno, mas há a possibilidade de usar mais a cidade, os espaços públicos. Mias gente morando em áreas bem localizadas é muito bom.”, afirma Bonduki.

Potencial de Crescimento – Como os Microapês refletem o pensamento contemporâneo

O tema tem tanto potencial de crescimento que já virou tendência no mercado internacional. O canal de notícias britânico BBC News os chamou de “apartamentos minúsculos que viraram ‘febre’ no mercado de imóveis”.

Entre os maiores motivos para os microapartamentos terem ‘virado febre’ é o fato de que ficam próximos dos trabalhos dos moradores. O que possibilita maior tempo com a família e menos tempo no trânsito.

Outro argumento diz respeito ao salário médio de um único trabalhador. Muitas vezes, os ganhos não suprem a necessidade do financiamento para um apartamento de maior metragem. O que por vezes, também, não faz sentido para quem mora sozinho.

Porém, o mais forte argumento seria o do reflexo do pensamento contemporâneo. Os microapês seriam uma resposta dinâmica ao fenômeno gig economy. Que também é conhecido como economia compartilhada.

O conceito de usar espaços compartilhados (coworking), além de trabalhar com a flexibilidade de horas e a forma independente com que os jovens, hoje, trabalham, flui dentro do pensamento dos microapês.

Justamente por isso, um assunto que merece destaque são as áreas comuns. Cada vez mais arquitetos estão construindo os microapartamentos junto com grandes espaços compartilhados. A ideia é que as pessoas passem mais tempo socializando, enquanto fazem suas atividades.

“As pessoas dormem em seu apartamento, mas o prédio é parte da sua casa”, explica Alexandre Frankel – dono de uma empresa que constrói edifícios com micro apartamentos em São Paulo – em entrevista exclusiva para BBC News Mundo.

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