E lá está você, se mudando para uma nova cidade. Novos ares, nova arquitetura, opções diferentes de lazer e pessoas novas. Você não sabe se irá se adaptar, então prefere alugar um imóvel por um tempo pra ver como as coisas vão se desenrolar.
É aí que surge a primeira dificuldade: para alugar um imóvel você precisará oferecer garantias ao proprietário. Por ser considerada segura, a opção preferida nessa hora é o fiador, ou seja, uma pessoa, geralmente dona de imóvel na mesma cidade, que se prontifique a assumir a sua dívida caso você não consiga pagar.
Mas, se você não conhece ninguém de confiança nesse mundo novo, essa opção não é pra você.
Então, o que fazer?
SEGURO-FIANÇA
Um levantamento feito pelo Secovi-SP registrou um aumento de 5,4% no número de contratos fechados com seguro-fiança, entre 2007 e 2013. Ou seja, tem se tornado uma prática cada vez mais comum.
Para o proprietário, o bom do seguro-fiança é que a seguradora começa a pagar o aluguel imediatamente. Nas outras opções, ele só recebe depois do despejo, quando é o caso. Já para o locatário, nem sempre essa é a melhor opção, pois o seguro custa mais ou menos entre um aluguel e um aluguel e meio por ano – detalhe – sem devolução após o término do contrato.
DEPÓSITO CAUÇÃO
Aqui, estamos falando de garantia com base em um valor acordado, que costuma ser de três aluguéis, depositados em uma poupança conjunta. Só é possível mexer nesse dinheiro com autorização de locatário e locador, ou por determinação da Justiça.
Para o proprietário, não é muita vantagem pois em caso de inadimplência do locatário, o dinheiro demora a ser sacado, levando em média, um ano. Para você que está alugando o imóvel, porém, é uma opção mais confortável, uma vez que, além de mobilizar menos recursos (o valor de até três aluguéis é determinado por lei), você poderá reaver o dinheiro, com a correção da poupança, no fim do contrato.
Claro que, além dessas opções, utilizar o bom e velho diálogo com o corretor ou imobiliária é sempre bom, podendo negociar termos que facilitem a sua estadia.
E depois, é só desfrutar da sua cidade nova. 🙂
Fonte: UOL Economia